No segundo ano da Licenciatura em Produção Multimédia em Educação, no âmbito da unidade curricular de Cidadania Global, foi designada a criação de um cartaz de sensibilização para uma Transformação Social. A escolha das temáticas de empatia e equidade revelou-se crucial, uma vez que abordam questões profundas e essenciais que merecem destaque na sociedade contemporânea. O objetivo primordial deste cartaz é despertar a consciência, assumindo-se como um veículo amplificador da mensagem: "Sê uma pessoa ATIVISTA! Juntos a nossa VOZ tem mais PODER!".
Na elaboração do cartaz, a representação de duas pessoas a segurarem balões de fala, de maneira complementar, alude à ideia central da complementaridade humana. A intenção é transmitir que, ao serem cultivadas a empatia e a equidade, a sociedade pode prosperar, afastando-se do egoísmo. Este apelo visa promover a partilha de recursos e oportunidades igualitárias para todos, de forma a transformar o mundo atual num mundo sem desigualdades e discriminações. A mensagem central ressoa: "Por um mundo onde os grupos vulnerabilizados e invisibilizados consigam viver a sua vida plenamente com dignidade, na qual desfrutem das mesmas condições e direitos que os demais!".
A criação deste cartaz foi realizada com recurso ao software Adobe Illustrator, permitindo uma composição visual apelativa e coerente com a mensagem a ser transmitida. A escolha cuidadosa de elementos gráficos e a disposição dos elementos visuais visam captar a atenção do observador, conduzindo-o à reflexão sobre as temáticas de empatia e equidade.
Segundo a Psicóloga Thaiana Brotto (2021), empatia "é a capacidade de perceber e interpretar as emoções de terceiros ao se imaginar no lugar deles. (...) A empatia possui um papel importante na história evolutiva da humanidade. Embora ser empático não signifique necessariamente querer sempre ajudar indivíduos necessitados, é um componente vital para a compaixão. Logo, pessoas empáticas costumam estender a mão ao outro mais vezes. De acordo com Ana Nóbrega (n.d.), equidade "é dita nos dicionários como a “disposição para reconhecer imparcialmente o direito de cada um”. Ou seja, o princípio da equidade entende ela como uma justiça natural que determina como uma pessoa deve ser tratada de acordo com suas necessidades e características individuais. (...) Diferente da igualdade, que defende que todos os seres humanos são iguais, a equidade propõe reconhecer as diferenças dos indivíduos e entender que grupos específicos partem de lugares diferentes na sociedade. Isso não significa que o conceito de equidade não esteja atrelado ao de igualdade e de justiça, na verdade, os três são amplamente discutidos em comunhão.".
